quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sem amor, só a loucura.


Faz quinze minutos que eu estou olhando para este teclado, está uma situação engraçada, porque eu olho pra ele com tanta ânsia e ele me olha com esse desdém. Eu nem estou prestando atenção nas palavras que eu estou escrevendo, mas o que me fascina é o movimento dos meus dedos batendo aqui tão sem rumo quanto está a minha vida.
Eu escuto ‘Real Love’ e me pergunto se isso existe. Ou melhor, porque a gente associa coração com amor? Não compreendo. Eu acho que é porque quando não se ama, a vida da gente fica tão sem sentido que é como se você estivesse meia-morta. Não sei se fui clara, mas é como se a vontade de pulsar não houvesse mais.
Sabe, todo mundo me acha precipitada e eu concordo, mas é que as coisas são sempre rasteiras comigo. Se eu não me precipitar, lá na frente eu caio por isso eu sempre deito antes.
Calma, tu estas me acompanhando? Não, nem eu! Eu desisti de me acompanhar porque é o velho ditado não achas? “Antes só do que mal acompanhado”. Ah, e porque tanto pessimismo? Não esquenta, é cansaço mesmo.
Comecei a apelar, ta na hora de acabar esse texto. Mas minhas mãos batendo aqui formam uma cena legal, é bom bater aqui. Não, eu não estou louca! Sei lá, quase lá, mas esse teclado é bom. Ah, a música está dando uma ótima trilha sonora, apesar de não entender da missa a metade, ‘is real love’, será que eu sei? Diz-me você. Existe?

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