segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Novilúnio


E é exatamente nessas horas que eu amo as flores. Puras em si. Quando solitárias brilham mais, é como se o sol focasse todo o seu brilho em uma única vida. Flores são divindades. Por algumas vezes, relíquias de um amor antigo, de um beijo que se perdeu na imensidão do calendário.

Agora, eu não sou flor. Por vezes me sinto. Logo em seguida, caio em uma rede de asas e me vejo impura. Não sou flor, mas há algo que me ilumina. Uma lágrima divina, um arco-íris solitário na sombra de um sorriso amarelo que um dia tu deixaste.

Meu romance é primavera, que separa dois tempos: um que foi e outro que vem. O momento que nasço, é o momento que me calo, quando essa vontade de jogar fora me mata um pouco mais.

Eu não sou flor, mas queria ser.
Flor quando morre volta mais linda e não esquece seu papel de embelezar. Eu quando morro, volto chorando e sempre esqueço o meu papel de soletrar...
qualquer coisa. Sobre flor!
Não saberia mais escrever, se não fosse o teu amor!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

I love potatoes


Eu sou fake sim. Porque não? Tudo não passa de um jogo de marketing mesmo. Sou uma fachada rosada de simpatizantes GLS. Talvez eu seja apenas uma luz neon que se apaga quando a festa termina ou quem sabe uma das cores do arco-íris na bandeira colorida.

Posso ter tudo, e tenho. Mas posso não ser nada.

Reticências. Posso ser! Indico ironia. Sou suspensão de pensamentos. Mas ainda sei me denominar, ao contrário de você que mal sabe criticar. Eu fui teu sonho, sei, tu fostes o meu também, mas os sonhos, como purpurinas, cintilam muito em um intervalo curto de tempo. Todos eles voam, se desfazem, ao contrário de mim: ótima e anti-transpirante.

Você quem decide, a verdade está dita, enquanto ela ama baleias eu amo batatas fritas!