segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Bienvenue Printemps



Hoje à tardinha o céu me parecia uma pintura, provavelmente meu saudoso Salvador Dali, se ainda vivo estivesse, pintaria o sol como uma flor e minha mão a segura-la. O azul era típico de pintura a óleo, me trazia lembranças (sempre as tenho quando presto atenção no azul).

Alguma coisa estava sendo anunciada naquele pôr-do-sol, um resquício de esperança, um registro literário, ou até mesmo a pintura (dom que não tenho). Eu aguardava uma surpresa, uma carta. Não. Eu aguardava uma volta. Não. Um resquício, apenas.

Aquele glamour avermelhado, aqueles azuis - malditos azuis – nos vestidos, nos sapatos e no céu. Era um renascer. Ela voltara. Tu nasceste acompanhado por uma flor. Lindo e sem najas.

Menos por um relicário antigo, eu abro minha alma elegante e sincera (já perdida a alguns anos de convívio turbulento). Você é isso, eu sou aquilo. Ela é o temático enredo para mais uma ameaça de dar-certo: Bienvenue printemps!

Algumas voltas, alguns livros, alguns problemas de dilatações e você me aparece em rosa, em vermelho, amarelo, roxo. Céu azul, alma branca. Renovação.

- Muito prazer, sua prima: Vera! Recebi tua carta e vim assim que pude.

Pré-destino. Agora já sei que és primavera e que te quero sem vergonha. L’amour? Uhum...

2 comentários:

Isadora Cecatto disse...

Ter parado de acompanhar o blog e voltar depois disso foi uma surpresa. Esse último, especialmente, pediu uma assinatura no estilo "Caio Fernando Abreu" ao fim, assinatura esta que não veio. Não vou mais surpreender-me: tu cresces em velocidade crescente e veloz. Admiro tanto! Esse foi digno da matéria intacta, como diria nosso Caio. Do umbigo.

Anônimo disse...

Como eu quase não conheço a vida dela, eu tbm nem sei a quem ela se referiu ( hahahaha).
Se tu não escrever um livro, " vo te da um tabefe!"

lindo jé!
continua com essa tua imaginação.