segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Uma gota

Se hoje você me pedisse um conselho, eu diria: Nunca subestime seu passado. Às vezes ele parece distante, mas sempre ressurge do limo do poço, tão velho e mofo. Algumas palavras vêm na minha cabeça nesse momento, como se me bloqueassem o raciocínio. O que eu chamaria de flash-back.
Essa conversa a toa de passado misturado aos dramas recentes e complementados pelo medo, pelo determinismo como diria Hippolyte, me leva a pedir que esqueças de todos os outros textos. Sim, como se esse fosse o primeiro.
Apesar de muita gente por aí andar me chamando de problema, eu rebato com o conceito e me defendo lhes dizendo que o problema está nos olhos de quem vê. As coisas podem ser fáceis, basta desejos profundos e sinceros, então a simplicidade acontece com o girar do mundo.
Veja bem: Eu lhe amo! Calma, calma! Não falo nada que se assemelhe com sucos de laranjas, eu falo sobre fatos/passado. Sobre aquela noite talvez, em que você recorda de uma roupa amarela, a cor que hoje se tornou aquele meu velho desejo de sentir a fragrância da vida segurando em tua mão.
Agora falando em algo recente, sobre aqueles embalos do final de semana, vou admitir que foi a gota d’água, eu me perdi, e vais ter que colocar-me de novo na estrada. Pode ser na mesma tua, pra gente fazer de um pesadelo, um conto de fadas.

Obs.: Ignore as rimas, por favor!

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