Todos os dias eu volto pra esse ‘lugar’, me sinto agora como uma árvore no outono perdendo a cor. Perdendo tudo aquilo que dava vida pra mim mesma. Falo isso, porque o que me ocorre agora é estar jogando ao vento meu maior desejo de felicidade.
Essa vida é mesmo bandida, mas muito mais do que ela foi as minhas escolhas, que me trouxeram pra esse inferno astral e pra essa falta de realização.
Incrível como o meio interfere no meu coração... Tantas são as coisas que eu deixo de fazer por medo do julgamento, ou por saber distinguir o certo do errado.
Errado, é eu ter esse desejo. Essa coisa qualquer, tão forte que pode até me condenar e me deixar no fundo desse precipício que eu estou em frente. Mas - quem sabe, num desses encontros – a vida poça me presentear, até mesmo me trazer de novo essa coisa de sonhar.
Já me condenei tanto, por ter isso dentro do coração, mas ao mesmo tempo eu me perdôo por acreditar que eu não mando nesses negócios de sentimento (tormento). Que tudo não passa de um jogo de sorte ou azar que o caminho nos coloca pra ver até onde vai nosso discernimento.
Confesso que é essa palavra que me trás tanta angústia. Causa dela que eu largo tudo, jogo as esperanças e me conformo com as lembranças. Não quero essa loucura me acompanhando, eu sei que te preciso - Meu sonho perdido – Mas tudo se ajeita, ou a gente se encontra num futuro distante, ou o coração se obriga, e aceita!
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