sábado, 14 de junho de 2008

Das insanidades

E da minha sanidade restou apenas um gostinho de leve daqueles chás da madrugada.
Do meu Q.I. não resta nada, na verdade.
Das minhas leituras apenas a saudade de cada personagem que me identifiquei.
Essa vida é mesmo insana, tanto quanto as coisas que falo, re-falo, insisto! Eu não posso ser clara em uma explicação, as ocorrências do último outubro definiram claramente o ritmo da canção que me embalaria até os dias de hoje. Pode parecer um tanto cômico, mas eu sinto curiosidade em saber se a obra da minha vida é uma conquista própria, ou uma mera coincidência ocasionada pela estrada.
Eu sempre fui muito preocupada com esses negócios de diferença, mas a única coisa que conquistei foi exatamente o que chamamos de indiferença. Sei lá, tenho achado essas coisas de pecados meio relativas, seria um efeito do meu mal. Mas sabe, ninguém tem controle totalmente de si e muito menos alguém que tanto diz da suas loucuras, tormentos. E digo mais, é muito bom não ser perfeita - divinamente perfeita. Afinal, ninguém inveja a imperfeição.

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