sexta-feira, 30 de maio de 2008

Nem preciso esconder,

no meu coração tem uma marquinha que dói, um pontinho que pensa, e um amor colado com super-bonder. tem também umas recordações de uns fatos infundados e uma porção de chatos que eu amo!
no meu coração, meu amor por ti toma conta de meio espaço. um espaço em azul, a cor do lápis que escrevi o teu nome. e por ti ele bate, tanto, - tanto, - tanto. uma melodia toda vez que te abraço.
no meu coração, toda vez que te abraço cresce uma planta. uma planta resistente, que só tende a melhorar. seus frutos tomam conta de mim, e me faz transparecer diante de tamanha alegria de viver.
no meu coração, está você! você que há tanto surgiu, e tão pouco se instalou em mim. Você que me faz sorrir, que me faz amar, e acreditar que nada é por acaso e vale a pena sonhar.
no meu coração - ah! Eu nem preciso esconder - o que somente precisa, é um pouco de você!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Vai com Deus, vai em paz.

Carregando a saudade sozinha, olhando pela janela e vendo somente a chuva que começa a passar. O adeus engasgado, e a lembrança remota dos poucos momentos que passei junto a ele. “Minha filhinha, vai lá em casa me cuidar” – “Eu vou sim, Vô”. E agora não há mais tempo para isso. Eu devo ter me atrasado, e esquecido o quão é escasso a vida por aqui. Onde quer que ele esteja eu sei que é melhor do que aqui, mas a saudade de ouvir aquele sotaque alemão vai ser eterna pra quem foi deixado. De herança me restaram o exemplo de honestidade, e o carinho com que sempre dedicava a mim nos raros momentos que lhe permiti. Vai com Deus Vô, vai em paz. Mas vai incompleto. Porque deixaste em mim meia parte de ti. Ich Lebie Dich.