quarta-feira, 5 de março de 2008

Superlativo.

Não é por nada, mas tenho achado um tanto superlativo tudo o que sinto. Talvez já não sou mais eu mesma quem escreve. Minhas palavras saem embaralhadas, as coisas que sinto sendo jogadas em vão e, sem compreensão alguma. Ouço sussurros de vozes que não existem, vejo em forma de miragem um coração voando pelo mundo, como se já não soubesse pra onde rumar.
Sinto um ar de decepção entrando em mim, me nego a ouvir aquilo que já não quero mais saber. Desculpe-me pelo drama, mas eu não consigo aceitar. Iludo-me sozinha, sem toque algum. Eu tenho fome de confusão e um medo imenso de escuridão.
Algo dentro de mim chora, e clama por uma explicação. Tenho andado fatigada de sonhos noturnos. Enraivecida por já não me obedecer. Uma vontade incontida de vomitar tudo o que eu sinto, do mais profundo até o mais visível.
Alguém aí, nessa cidade, nessa rua, pode me fazer acreditar de novo que o único mal que existe no mundo é o Bicho-Papão? Ou será que realmente é? Pode ser que sim, o bicho-papão pode estar dentro de mim!
Por favor, onde se encontra a saída de emergência?
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever!”

Ps.: Espero mais ou devo apagá-lo?

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